Resgatou uma Tartaruga! O que fazer?
A presença de tartarugas nas praias de Bombinhas é muito comum. No entanto, durante a temporada de inverno encontramos as mesmas em situações de risco. Devido a grande presença de redes. Ontem, dia 26.07 ao navegar pela costeira de zimbros encontramos uma tartaruga presa em uma redes! A boa notícia e que conseguimos salvar e soltar ela novamente em area segura. Porém, antes de soltar realizamos passo- a- passo as orientações de Institutos e ONGs que monitoram as tartarugas marinhas , no Brasil e aqui em Bombinhas o Instituto Tartabinhas.
Hoje, o instituto comunicou a empresa, que a mesma ainda não estava identificada recebendo o código CM204 e que precisa de um nome! Está aberta a votação no story da @zimbrosecotour !
Aurora x Enseada x Bethania
Passo -a-passo do que fazer se encontrar uma tartaruga viva presa em rede
- Soltar a tartaruga da rede;
- Fazer a fotoidenticação, ou seja, foto dos dois lados da cabeça da mesma (identidade única) digital da tartaruga
- Encaminhar a imagem para o instituto TAMAR ou ONG mais próxima, em Bombinhas para o instituto tartabinhas, que irá identificar se a tartaruga já está no sistema de identificação ou não, e então receber o código de identificação
Mas Zimbros Ecotour, e se a tartaruga estiver sem vida na praia ou no mar?
O procedimento será o mesmo
- Fazer fotoidentificação dos dois lados da cabeça da mesma
- Encaminhar a imagem para ONG mais próxima, em Bombinhas para o instituto tartabinhas, que irá identificar a tartaruga se já está no sistema de identificação ou não.
Para você entender Mais
As tartarugas estào distribuídas por toda região tropical e subtropical, atualmente existem sete espécies de tartarugas marinhas, sendo que 5 delas ocorrem ao longo do litoral brasileiro. Algumas são muito semelhantes, mas cada espécie, e até mesmo cada indivíduo de tartaruga marinha, apresenta características morfológicas externas (aspectos da aparência externa) diferentes entre si.
Uma forma de identificação que tem sido cada vez mais usada é a fotoidentificação, é um método muito utilizado na identificação de indivíduos de tartarugas marinhas dentro de uma população, já que cada indivíduo possui marcas únicas (analogamente às impressões digitais dos seres humanos).
Esta metodologia foi desenvolvida por Gail Schofield (2008) na Grécia e por Clair Jean (2010) na França, e tem por finalidade identificar o indivíduo por meio dos registros fotográficos de sua cabeça, uma vez que cada indivíduo possui marcas únicas na cabeça (formato de suas placas). O formato das placas e posição não se repetem, o que torna possível o monitoramento fotográfico dos indivíduos desde seu nascimento.